Stephen Hawking é considerado o cientista mais famoso do planeta e um dos maiores físicos que já existiu. Sua vida já foi tema de várias obras, incluindo documentários e uma série para a TV. Aqui, o filme faz um apanhado geral sobre sua vida desde quando estudava física ainda na universidade, passando pelo período em que começou a chamar atenção da academia para sua genialidade. Aos 21 anos, quando defendia a tese do seu doutorado, foi diagnosticado como esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença degenerativa que leva à perda de movimentos, até hoje incurável. No período do diagnóstico conheceu Jane, seu grande amor, com quem se casou.

 

O filme começa na década de 60, apresenta belos cenários e boa caracterização. Na época Stephen era apenas um jovem nerd que se apaixona à primeira vista durante uma festa na universidade no mesmo período em que descobre ter a doença que o levaria mais tarde a perder os movimentos e a fala, todavia, não afetaria seu cérebro, ufa!

 

Assim, Stephen pôde, embora doente, provar suas teorias, a mais importante delas a do surgimento do universo (por isso o nome do filme).

 

O ator Eddie Redmayne (do ótimo “Sete dias com Marilyn”) vive o protagonista de forma brilhante e mostra que é um dos grandes nomes da sua geração. Indicado ao Globo de Ouro 2015, já é um dos favoritos ao Oscar. Felicity Jones entrega uma Jane muito bem construída também, gerando uma boa química na tela.

 

É um filme lindo, emocionante e apaixonante que só deixou a desejar por focar mais na vida pessoal do que no trabalho que tornou Hawking o gênio que é.

 

Nota: 9.2