A presença de "O lado bom da vida" entre os indicados a melhor filme nas premiações se deu, em minha opinião, a fatores como a vontade do Oscar se diversificar, por exemplo, indicando filmes de todos os gêneros, formatos, novos e consagrados diretores, animações e filmes estrangeiros. Nas premiações anteriores, vimos desenhos animados concorrerem na categoria principal. Esse ano foi direferente por não ter uma super animação na categoria, por outro lado, um filme estrangeiro estava lá (mesmo quando todos sabiam que não havia a menor chance de levar) mas, para salientar a importancia do cinema que não é o deles.  Assim, "O lado bom da vida" surge para trazer de volta uma boa comédia romântica ao cenário e para evidenciar os atores queridinhos do momento. No caso desse filme, suas indicações conseguiram agradar a gregos e troianos. A academia indicou os 4 atores do filme (Robert De Niro, Jacki Weaver, Bradley e Lawrence), e o diretor, além de prêmios técnicos. 

É uma boa comédia-dramo-romântica que traz dois atores excelentes e uma história bacana. Não é aquele romancezinho chove não molha da sessão da tarde, é um pouco mais carregado de emoções e dramas que não se dão em cima de uma relação, mas, foca os problemas do indivíduo. A supervalorização da atriz foi o que me chocou, já que ela é boa sim, mas nada extraordinário. Extraordinário pra mim é Meryl Streep em "A dama de ferro". Jennifer Lawrence tem muuuuiita vida pela frente e muito filme pra filmar ainda. Bradley Cooper sim, foi a grande atuação do filme, sem sombras de dúvidas. Provou que é um grande ator e pode fazer coisas além de "Se beber não case". A melhor definição para o erro da academia em entregar nas mãos dela o título de melhor atriz do ano foi do José Wilcker que disse que na cena com mais carga emocional onde ela precisou se sair bem, ela foi mal.

No mais, vale a pena conferir. É bonitinho, redondinho e dá pra ver duas vezes sim!