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Uma viagem no tempo. É isso que “O mordomo da Casa Branca” (no original ‘The butler’) do diretor Lee Daniel nos proporciona. O filme conta a história de um homem negro que serviu 7 presidentes dos Estados Unidos como mordomo na casa presidencial. Com rápidas passagens sobre a história de cada um dos presidentes, incluindo suas particularidades, afinal, um mordomo da casa presencia as maiores particularidades possíveis, pode-se ver um homem do povo que na maioria das vezes acredita nas promessas e na bondade do homem branco.

 

O diretor leva o filme para o caminho da reflexão. Mostra, em diversas cenas, o mordomo presente em conversas e reuniões que decidiriam o futuro da sua raça e do seu povo. Sem poder falar, nem ter nenhum tipo de reação, ele estava sempre lá, de 1952 a 1986 justamente na época das lutas mais calorosas pelos direitos civis negros. Ele que realizava um trabalho por excelência dentro da casa mais segura do mundo, tinha que usar bancos e bebedouros exclusivos para pessoas de sua cor nas ruas. Morava numa casa simples e sua família tinha problemas como qualquer outra. Bonito e agradável de ver.

 

O único ponto negativo em minha opinião foi o forte apoio do filme ao atual presidente dos EUA ao mostrar no desfecho final a eleição e emoção do povo com a eleição de Obama, além de usar a típica frase da campanha “Yes, we can” nas cenas finais. Tentou trazer o povo pra o governo através de uma história tão bela e real que não precisava ser usada para isso. Apesar do apelo político, é um filme lindo de se ver, pra se emocionar e pensar. Destaques para as excelentes atuações do vencedor do Oscar, Forrest Whitaker e do ator que interpreta seu filho rebelde.

 

 Nota 9. 

O mordomo da Casa Branca

Chegada da família Kennedy à Casa Branca. O presidente que foi assassinado, foi um dos 7 presidentes a quem o mordomo serviu. 

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